8 Dicas para fazer uma boa gestão de stocks

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8 Dicas para fazer uma boa gestão de stocks

Uma das prioridades de todas as empresas que lidam com stocks, independentemente do setor em que se encontrem, é garantir um equilíbrio entre ter stock que satisfaça os pedidos dos clientes e ter excesso de mercadoria, respondendo assim à demanda do mercado enquanto que maximizam a rentabilidade do negócio.

Com a pandemia, causada pelo vírus do COVID-19, muitas empresas viram-se desafiadas a investir nos seus sistemas logísticos, por perceberem que é um dos fatores críticos para o seu sucesso e que, na sua maioria, não estavam preparadas para uma rotação tão grande do stock.

Mas o que é o stock?

O stock é a quantidade de mercadorias, produtos ou matérias-primas armazenadas para um determinado fim, como a venda, distribuição ou exportação, desde o momento em que entram e saem da sua empresa.

Como fazer uma boa gestão de stocks?

Apesar de ser um processo bastante complexo e de depender do tipo de negócio, natureza do stock, assim como da dimensão da empresa, existem diversas estratégias transversais que poderão ajudar e fazer realmente a diferença.

Siga estas 8 dicas para fazer uma boa gestão de stocks:

  1. Defina processos na equipa, através de hábitos de verificação e controlo de stock, num intervalo de tempo adequado e atribua-lhes responsabilidades, de forma a garantir que a informação dos produtos, como quantidades e disponibilidade, está sempre atualizada;

  2. Identifique e diferencie cada tipo de artigo com um código de produto, quantidade, descrição ou outros detalhes relevantes, como lote, origem, fornecedor ou prazo de validade. Atualmente, os códigos EAN facilitam bastante a balizagem dos artigos, controlo e rastreamento do seu stock;

  3. Não deixe que os produtos se estraguem. Controle as datas de validade dos seus artigos e organize o espaço no armazém, para ter acesso facilitado a todos os produtos que expiram rapidamente. É igualmente importante escolher o método de valorização de mercadorias que mais se adequa ao tipo de produto, como o FIFO e o LIFO;

  4. Registe e controle as quantidades dos produtos assim que chegam ao armazém, de forma a assegurar que tem os seus stocks sempre atualizados e com as quantidades certas, evitando erros futuros de inventário;

  5. Tenha uma boa relação com os seus fornecedores para se ajudarem mutuamente em casos de excesso de stocks ou problemas na qualidade de um artigo. Assim, o fornecedor poderá participar na resolução de eventuais problemas e, inclusive, considerar uma negociação de melhores preços e quantidades;

  6. Organize o seu armazém de stocks com regularidade, através da separação de artigos armazenados há demasiado tempo e que não vendem. Pode aplicar algumas estratégias de escoamento de stock, como promoções e campanhas comerciais específicas para esses produtos ou destaque dos mesmos em loja e no site, por exemplo;

  7. Tenha um bom software de gestão e otimização de stocks, que acompanhe o seu negócio e as suas necessidades em tempo real, através de métricas que consigam estimar quais as quantidades mínimas necessárias para cada tipo de produto, conforme as vendas do ano anterior, sazonalidade, tendências de mercado e outras métricas. Isto irá assegurar uma maior rentabilidade do seu negócio e diminuir a probabilidade de erro humano, pela otimização dos processos;

  8. Garanta que tem sempre um stock de segurança e um plano de emergência para utilizar, caso exista algum imprevisto, como indisponibilidade de softwares, instabilidade dos sistemas ou até uma crise económica;

Quais as vantagens de uma boa gestão de stocks?

  • Maior organização e produtividade: através de um software de gestão de stocks, as equipas conseguem saber quantos produtos têm, onde estão localizados, quando chegaram e quando haverá reposição de stock, através de um relatório online, atualizado em tempo real;

  • Gestão eficiente de tempo, de espaço e de custos: consegue utilizar o seu tempo útil para outras tarefas e gerir o espaço no seu armazém e/ou loja para os produtos com maior rotação;

  • Investimento rentável e responsável: consegue ter a informação facilitada dos produtos mais vendidos, das unidades que, em média, se vendem num determinado intervalo de tempo, os que estão com um stock “tóxico”, estando em prateleira ou armazém há muito tempo. Assim, é possível avaliar quais os produtos que necessitam de reposição e em que momentos, evitando devoluções desnecessárias aos seus fornecedores e perdas de valor. Consegue também criar um plano de ação para os produtos parados no armazém há mais de x tempo;

  • Maior confiança e fidelização por parte dos clientes: passa a ser possível disponibilizar a informação dos stocks corretos aos clientes, assegurando que dispõe dos produtos que mais se vendem ou que têm mais procura. Desta forma garante também que os clientes recebem os seus produtos mais rápido, criando uma relação de confiança com eles.

Como vê, o processo de gestão de stocks não é algo simples e requer algum investimento de tempo e em recursos, como por exemplo um software de gestão de stocks adequado e eficiente.

É imprescindível que defina objetivos claros e que faça uma monitorização constante dos mesmos, no sentido de acompanhar as tendências de mercado e diferentes métodos de otimização e gestão de stocks.

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